E se um fantasma lhe batesse à porta?
Qual seria a melhor coisa a fazer?
Nessa tarde um apareceu por aqui.
Certamente, o ectoplasma precisava dizer algo e como nunca gostei de coisas mal resolvidas, não pude deixar de atendê-lo. Mas, existe uma incoerência nesse contexto: desde quando fantasmas interfonam?
Até o ponto que eu saiba, eles não precisam de permissões... ou precisam? Enfim. O fato é que o deixei entrar e não compreendi muito bem suas palavras, apesar da objetividade demonstrada. Acontece que seu corpo também falava, ainda que não estivesse presente.
Como todo bom fantasma, esse estava morto e não me assustou nem um pouco. Aquele chavão nunca teve tanto valor “tenho medo é dos vivos”. Não precisei oferecer nenhuma bebida (até porque as minhas já estavam acabando), fiquei receosa dele pensar que eu estaria zombando. Imagina...
Conversamos. O coitado só queria desabafar. Falou a respeito de acontecimentos passados, que precisei resgatar na memória.
Foi meio, digamos... etéreo?
Espero que não tenha encontrado nenhum obstáculo no caminho de volta para o além.
Um comentário:
Toc toc!
Não é outro fantasma batendo à porta, sou eu mesmo ^^
só pra dizer que esse blog já está no meu "Favoritos"
beijos!
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