sábado, 26 de novembro de 2011

A chuva.

[ minha alma irmã ]
[ clica que aumenta ]


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A queixa.

Um amor assim delicado

Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza

Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água

Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria

Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

As batatas.



Vincent Van Gogh

"A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá votade de largar tudo e ir plantar batatas."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A dorzinha.




Tenho saudade desse sol...
Saudade desse dia...
Saudade desse Belo Horizonte.
Saudade de uma época passarinho... Que voou...
Saudade de coisas que já não mais existem.
Saudade de nossos brindes, de nossos almoços. De sorrisos e abraços sinceros.
Saudade de momentos que moram nas minhas fotografias.
Me assusto com esse tempo borboleta fora do casulo [ nessa selva que cheira concreto ].