domingo, 29 de julho de 2007

O fantasma.

E se um fantasma lhe batesse à porta?

Qual seria a melhor coisa a fazer?

Nessa tarde um apareceu por aqui.

Certamente, o ectoplasma precisava dizer algo e como nunca gostei de coisas mal resolvidas, não pude deixar de atendê-lo. Mas, existe uma incoerência nesse contexto: desde quando fantasmas interfonam?

Até o ponto que eu saiba, eles não precisam de permissões... ou precisam? Enfim. O fato é que o deixei entrar e não compreendi muito bem suas palavras, apesar da objetividade demonstrada. Acontece que seu corpo também falava, ainda que não estivesse presente.

Como todo bom fantasma, esse estava morto e não me assustou nem um pouco. Aquele chavão nunca teve tanto valor “tenho medo é dos vivos”. Não precisei oferecer nenhuma bebida (até porque as minhas já estavam acabando), fiquei receosa dele pensar que eu estaria zombando. Imagina...

Conversamos. O coitado só queria desabafar. Falou a respeito de acontecimentos passados, que precisei resgatar na memória.

Foi meio, digamos... etéreo?

Espero que não tenha encontrado nenhum obstáculo no caminho de volta para o além.

terça-feira, 24 de julho de 2007

A espontaneidade.

Olha!
Ela fala tudo que pensa.
Não!
Ela pensa tudo que fala.

Melhor: não pensa, fala.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A queda.

Ontem bebi muito e cai da escada.
Machucou.